O projeto OXIL ART surgiu do interesse na preservação consciente do meio ambiente, com o objetivo de resignificar materiais recicláveis.
Através disso podemos adotar novos comportamentos de consumo.
Muitos ainda acreditam que eu sou um problema e simplesmente querem se livrar de mim o mais rápido possível, sem se questionar de que método ou forma serei descartado; uma atitude insensata que sempre traz conseqüências graves para a natureza. Se vocês adotassem uma nova postura diante desta situação incômoda perceberiam que eu não sou exatamente um problema irreversível, e sim fruto de atos aparentemente inofensivos do cotidiano mas que por negligência e falta de uma atitude coerente diante desta mesma situação a que me refiro, tornaram-me o grande vilão. Como está mais do que comprovado que vocês ainda não conseguiram desenvolver mecanismos eficientes para se livrar definitivamente de mim, proponho que agora em diante tentem me olhar de outra forma; uma nova visão que possibilite amenizar em partes os danos do impacto ambiental. “RECICLAR, uma simples palavra que posta em prática fará uma grande diferença em suas vidas!” Um ato que começa dentro de suas próprias casas; separando o lixo úmido (restos de comida, fraldas, absorventes, papel higiênico, etc.) do seco (papéis, plásticos, vidros e metais) estes últimos que além de serem reaproveitados como matéria-prima para a indústria também podem servir de inspiração para novas criações.“REDUZIR, um novo posicionamento diante do mercado de consumo!” Adotando critérios mais seletivos diante de uma gama de ofertas atraentes mas muitas vezes desnecessárias para o nosso verdadeiro bem estar; questionando não só a utilidade como também a sua funcionalidade (embalagens retornáveis, produtos com refil, biodegradáveis, etc.) e policiando nossos conceitos para novas aquisições.“REUTILIZAR, uma maneira de valorizar algo já existente e desprezado dando-lhe um novo significado.” Este é sem dúvida o grande objetivo do OXIL ART; transformar o que é descartável em objetos bonitos, funcionais e decorativos, cuja proposta principal é produzir em sua estrutura objetos ecológicamente corretos e através desta prática despertar nas pessoas a necessidade de se despirem de preconceitos com materiais reaproveitados dando-lhes status de peças de valor artístico; conseqüentemente diminuindo e quem sabe futuramente “eliminando o estigma de analfabetos ambientais”. “NAVEGAR É PRECISO; RENOVAR-SE TAMBÉM...”
A palavra Mandala deriva do sânscristo e quer dizer "círculo". Trata-se de uma representação geométrica do universo, um rico diagrama composto de círculos, quadrados e triângulos em torno de um ponto central que representa o início de tudo. Seu uso como instrumento de meditação, para despertar graus elevados de consciência, a tornou difundida no Ocidente. " Por analogia, possui o poder de fazer com que nos voltemos para o nosso ser interior", afirma Josana Camilo Lapa (astróloga e taróloga). Carl Jung descobriu que desenhar, pintar e sonhar com mandalas é parte natural do processo de autoconhecimento e individuação. Ainda hoje, os monges budistas do Tibete cultivam a tradição de fazer grandes mandalas com milhões de grãos de areia colorida, um paciente e delicado trabalho que pode estender-se por meses. " Depois de finalizada, os monges a destroem. E a mandala, que era feita com objetos da terra, à terra retorna", afirma o budista e professor de yoga Hélio Cyrion. A sua destruição simboliza o desapego com as coisas terrenas, a impermanência da vida.Fonte: Revista Vida Simples / junho 2003 - Yuri Vasconcelos
Esta imagem que está no cabeçalho do blog é uma das obras do Artista Plástico Tito ; meu grande amor. Apropriação de imagens que sofreram mutações fruto do "Atrito" entre o espírito inquieto e mãos tranformadoras. "Fricção de corpos que clamam por mudanças na Terra que há de nos comer" (...raízes em nós)
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